8 situações curiosas que todo planejador de conteúdo costuma passar!

A vida de um freelancer não é livre de situações curiosas. Se você é um planejador de conteúdo, com certeza tem algumas histórias engraçadas para contar sobre seu trabalho. Seja em relação ao cliente ou ao redator, algumas confusões já podem ter sido parte do seu dia a dia.

Foi pensando nisso que reunimos alguns exemplos de casos estranhos que acontecem no cotidiano de um planejador de conteúdo. Se você quer saber como elas acontecem e como evitá-las, continue a leitura!

1. O cliente quer mudar a pauta depois que o texto está pronto

A pauta é o primeiro passo para a produção de um texto. Ela vai apresentar o tema e mostrar como ele será desenvolvido. Sua descrição vai funcionar como um guia para o redator, e as principais ideias do texto devem ser previstas ali.

O texto só será produzido depois que o cliente aprova a pauta. Quando ele faz isso, a parte de planejamento se encerra e, a partir daí, é vez do redator executar a criação do conteúdo.

Porém pode acontecer do cliente pedir uma alteração na pauta depois que o artigo está finalizado. Muitas vezes, já revisado e pronto para a publicação!

É frequente que alguns clientes não compreendam muito bem o processo. Assim, podem querer mudar o tema ou alterar totalmente a abordagem do texto ao ver o texto pronto. Sim, mesmo que esses elementos tenham sido decididos anteriormente.

Para evitar esse tipo de situação, peça uma atenção maior dos clientes à pauta. Alguns deles podem não dar muita atenção à descrição ou às referências, por exemplo.

Eles precisam estar cientes que a aprovação da pauta tem um propósito claro, que é passar a bola para o redator. Voltar atrás pode significar retrabalho para muitas pessoas envolvidas nesse processo, e maiores custos de produção.

2. Você não encontra referências boas para um tema

As referências são componentes de uma pauta que viabilizam sua produção. Isso significa que dificilmente o texto vai poder ser produzido se não existirem materiais bons o suficiente para servir como base de informação para o redator.

Boas referências são textos que falem diretamente do tema apresentado na pauta. Por exemplo, se você o tema é “o que é Big Data”, é recomendado que as referências também falem exatamente sobre esse assunto. Se não for possível, busque por referências relacionadas e palavras-chave alternativas.

A maioria das referências são artigos de blog. Vídeos e conteúdos muito extensos — como livros e artigos científicos — podem ser muito trabalhosos de se extrair a ideia principal ou difíceis de serem baixados. E sabemos que os prazos em produção de conteúdo não são tão extensos assim.

Se você está com dificuldade nisso, pode tentar buscar variações das palavras-chave usando o Keyword Planner do Google Ads. Faça pesquisas utilizando outras palavras e conheça melhor o assunto.

Procurar materiais em inglês também é super recomendado nessas situações. Mas se mesmo assim nada for encontrado, é melhor conversar com o cliente para escolher outro tema. Seguir com a produção de um texto sem referências pode gerar um artigo muito ruim.

3. O cliente só envia referências ruins

Alguns clientes vão querer contribuir com a pauta enviando referências também. Isso pode te ajudar bastante e economizar tempo de pesquisa, sobretudo se você não é especialista no assunto. Entretanto, é importante conferir se os materiais que eles enviaram são mesmo úteis.

Como falamos antes, artigos de blog são o modelo de referência ideal, mas muitas vezes o cliente pode enviar materiais maiores.

Fotos de seu arquivo particular, filmes e outros vídeos longos, textos acadêmicos, materiais defasados… É improdutivo incluir isso na pauta, pois não é possível garantir que o redator conseguirá ler tudo em um tempo justo.

Portanto, por mais que a intenção do cliente seja boa, nesses casos é melhor explicar para ele que as referências enviadas não são a melhor opção. O padrão web precisa ser um pouco mais ágil.

4. A pauta fica com erros de português

Um planejador de conteúdo precisa ser um bom redator. Não é preciso redigir profissionalmente — apesar disso ser um ponto positivo —, mas algumas habilidades de redação são essenciais.

Afinal, o título e a descrição de uma pauta precisa são claros e gramaticalmente corretos. Erros de português podem causar uma má impressão no cliente.

E, claro, ele com certeza não deseja que isso aconteça. Portanto, devemos evitar que essas falhas apareçam nas pautas também.

Sempre revise o conteúdo das pautas antes de enviá-las para o cliente. Busque também estudar um pouco mais sobre gramática, mesmo que seja na internet. Muitos erros podem ser identificados ou evitados assim.

5. A pauta gera erros de interpretação

A pauta será exibida da mesma forma para o cliente e para o redator. Portanto, ambos precisam entender a mesma coisa ao ler o título e o pitch.

Porém, pode acontecer de o cliente esperar uma coisa do texto e o resultado ser algo completamente diferente porque o redator interpretou de outra forma.

O planejador de conteúdo é o responsável por evitar esse tipo de situação. Ele deve construir uma pauta que seja clara e direta, deixando o mais óbvio o possível o que será abordado no texto.

Não deixe brechas para duplas interpretações. Quanto mais completa e detalhada for a descrição, menores são as chances de alguém entendê-la de forma errada.

6. O redator não segue a pauta e fala que ela que está errada

A pauta será a base do texto. Ela deve ser produzida minuciosamente e aprovada pelo cliente. Portanto, o redator deve segui-la fielmente.

Uma situação comum na vida do planejador de conteúdo é lidar com redatores que acabaram não seguindo as orientações enviadas. Pior ainda, ainda podem ser responsabilizados por erros cometidos durante a redação.

Antes de sentir raiva nesses casos, tente entender o lado do redator. Reveja a pauta para identificar se ela realmente não foi clara o suficiente.

Se tiver algum erro, corrija-o. Mas se não houver nenhum problema, tente explicar de outra forma para o redator o que é esperado do texto. Assim ele pode refazer o artigo de acordo com o que você pediu na pauta.

7. O redator não entende algo que está na pauta

Também é possível que o redator não entenda algo que está na pauta antes mesmo de produzir o texto. Nesse caso, o planejador de conteúdo será responsável por conversar com ele, identificar o que não está claro e dar qualquer explicação necessária.

Quanto mais clara a descrição for, menores são as chances disso acontecer. Mas dúvidas podem surgir em qualquer caso, principalmente em pautas mais complexas.

Portanto, ser solícito e estar disposto a explicar o que for necessário é uma característica dos bons planejadores!

8. Só existem referências em inglês para o tema

Já falamos que referências em inglês são muito recomendadas, principalmente quando está difícil de encontrar um material em português. Mas e se você só conseguir encontrar conteúdos em inglês para a pauta?

Você não deve parar a produção só porque não existem textos em português sobre o assunto. Nesse caso, vai ser mais necessário o bom senso do redator.

Se ele não consegue ler textos em inglês, é importante que ele evite assumir tarefas que demandem essa habilidade. Assim, é importante que o planejador também gerencie a delegação das tarefas de redação. Conhecer os redatores e ter experiência em planejamento ajudam muito nessa situação!

Muitos dessas falhas são fruto de alguma má interpretação do cliente ou do redator, mas elas também podem acontecer por um erro seu. Como planejador de conteúdo, você ficar bastante atento na hora de produzir as pautas para diminuir ao máximo a chance de erros. Quanto mais completa e clara ela for, melhor o texto pode ficar.

Se você já é ou deseja se tornar um planejador de conteúdo, busque conhecer mais sobre a produção de pautas e o cotidiano desse profissional.

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