Textos divertidos: como o humor gera mais conversões

O humor é um dos recursos favoritos do marketing, bem como o principal responsável por campanhas virais. Mas você sabe por que o público gosta tanto de anúncios cômicos e textos divertidos?

Neste post, vamos analisar a importância do humor para a conversão de leads e como utilizar corretamente esse tipo de linguagem para produzir artigos persuasivos. Quer saber mais sobre os efeitos do riso em nosso cérebro? Então acompanhe!

1. Por que rimos?

O humor está associado à surpresa. De acordo com a psicanálise, nós achamos graça das coisas porque atribuímos a elas um sentido diferente daquele que elas manifestam – e é esse sob esse viés que se constroem as piadas. Portanto, o riso é provocado pela incongruência, por romper com as expectativas e subverter conceitos.

Se você pegar qualquer vídeo do Porta dos Fundos, por exemplo, vai perceber que o humor das esquetes se apoia em situações absurdas. E por que gostamos de rir? A resposta é simples: porque nos faz bem.

O riso libera dopamina, um neurotransmissor que desempenha diversos papéis no cérebro. Dentre eles, provocar a sensação de recompensa, de alegria e de bem-estar, e estimular a aprendizagem. É natural, portanto, que valorizemos conteúdos humorísticos para além da comédia, pois desenvolvemos uma relação especial com pessoas e marcas que nos fazem rir.

No caso da redação, isso significa que textos divertidos automaticamente despertam a vontade de ler mais e de continuar consumindo conteúdo semelhante. Um jeito prático de chamar a atenção e nutrir leads, não é?

Mas o casamento entre humor e marketing vai mais longe. A eficiência desse recurso como forma de persuasão tem bem mais a ver com estimular reações inesperadas do que fazer rir, simplesmente. Veja a seguir por que ela é uma peça-chave de campanhas bem-sucedidas:

2. Como o humor auxilia na conversão?

Lembra da propaganda dos “pôneis malditos“? Ela ganhou diversos prêmios de marketing, porque soube explorar o humor para carimbar a Nissan na memória do público: toda vez que você pensa na musiquinha, lembra do carro.

Porém, o sucesso da propaganda não se restringe à letra chiclete ou à animação colorida. O grande diferencial partiu do público: nós não esperávamos ver pôneis coloridos cantarolando em uma campanha para automóveis.

Geralmente, nosso cérebro está programado para fazer associações padronizadas, isto é, quando diante de um anúncio publicitário, esperamos encontrar características típicas do formato. Daí o humor servir como uma ferramenta valiosa: ele interfere em nossas impressões de uma marca através da surpresa.

Desse modo, é muito mais provável que os seus textos chamem a atenção se romperem com a predisposição do leitor. A partir do momento em que ele digita as palavras-chave na caixa de busca e clica em um artigo, o cérebro dele o prepara para ler um texto nos moldes desse gênero.

Ao se deparar com um texto divertido, porém, ele é obrigado e reordenar as informações em busca de um novo padrão, o que já é garantia de que ele pelo menos lerá o que você escreveu.

Se conseguir fisgá-lo fazendo com que se sinta bem ao fim do artigo, melhor ainda! Ele certamente vai querer ler mais textos do tipo.

3. Como escrever textos divertidos?

É importante ressaltar que textos humorísticos não significam textos cheios de piadas. Quando falamos de usar linguagem humorística no marketing de conteúdo, nos referimos a um tipo de estrutura que parte de dois princípios:

  1. vocabulário coloquial;
  2. identificação com o cotidiano do leitor.

Nesse sentido, textos divertidos significam textos que tragam à tona situações familiares ao seu interlocutor, pontuadas por comentários que lhe deem a sensação de que vocês estão batendo um papo. Ou seja, são textos descontraídos, mas informativos.

A aplicação do humor, nesse caso, não se refere ao propósito comum de arrancar risadas, e sim ao que nos referimos no primeiro item desse post: liberar dopamina e deixar uma sensação agradável no leitor. Para isso, contudo, é fundamental que se conheça o tipo de linguagem a que ele está habituado.

Um bom exemplo é o meme. Hoje, é muito comum encontrarmos textos com referências a esse tipo de humor, seja em formato de gif, de imagem ou adaptando as citações mais famosas do mundo cibernético.

Por outro lado, é preciso ter cuidado com o tipo de público a que você se dirige e com o excesso, é claro. Nem todo mundo conhece os memes de RuPaul’s Drag Race, mas a maioria está familiarizada com a Inês Brasil, por exemplo.

Ainda assim, embora seja um bom recurso, ele não cabe em qualquer texto. Antes de decidir usá-lo, é fundamental estudar a receptividade do público-alvo a artigos do tipo.

4. Qual a importância do humor para o dia a dia do leitor?

Como dito mais acima, sua principal função é proporcionar momentos de prazer, desestressar, fazer rir. Se nos aprofundarmos no tema, veremos que o humor é terapêutico, o que aumenta sua relevância quando trazido para o cotidiano do leitor.

Partindo do pressuposto de que ele chegará ao seu artigo porque tem um problema e quer resolvê-lo, aproveitar esse caráter medicinal do divertimento é uma forma de despertar sua confiança e convencê-lo de que o seu cliente o entende e está apto para ajudá-lo.

Segundo Freud, o humor é uma forma que encontramos de lidar melhor com situações ruins ou incômodas. Inconscientemente, buscamos rir ou fazer rir para tornar determinados cenários mais toleráveis. Sendo possível usá-lo a favor de ambas as partes, por que não investir em um conteúdo duplamente positivo?

Textos persuasivos são aqueles capazes de gerar a identificação do público e estimulá-lo a consumir com o seu cliente por uma vontade genuína de contribuir com a marca. Afinal, todos nós queremos nos relacionar com quem nos faz bem, não é mesmo?

O humor é parte importante desse processo e, quando bem trabalhado, pode ser o grande diferencial do seu conteúdo!

Agora a gente quer saber de você: essa ferramenta é frequente nos seus textos? Você conhecia o poder do humor? Conte para nós sua opinião sobre o tema e contribua para o debate nos comentários abaixo!

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